quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ah! Se o Malfa falasse....

O que diriam quatro rodas e um motor?
O que diriam os vidros, direção e som?
Diversas músicas como trilha sonora,para milhões ou trilhões de histórias.
Muitos risos e palavras simplesmente jogadas ao vento, sem medo, sem senso...simplesmente libertas pela vontade de falar.
Ah! O que diria se pudesse falar?
Iria rir muito mais que chorar ou se lamentar.
O que o tempo não conta fora, talvez conte neste pequeno ou grande lugar.
Uma mistura de passado e presente correndo pelas ruas de uma cidade.
Engraçado como pequenas coisas fazem uma história.
Não são as rodas ou o motor.
Não é a cor, nem o azul que brilha é muito mais.
É o som que ecoa, são as horas que correm e as risadas e piadas perdidas para fazer chorar de tanto rir.
Ah! Se falasse o que contaria?
Ainda bem que não fala, mas se pudesse falar, com certeza iria rir.

Pensando

Hoje estou assim, cansada escrevendo para mim mesma por mim mesma.
Sem muitas palavras para expressar, apenas deixando a música tocar.
Tentando sempre o certo.
Tentando abstrair.
Tentando seguir.
Hoje estou assim....em um quarto, num canto....em um mundo sem fronteiras.
Hoje est0u assim....pensando....

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Acaso

Nada vem assim ao acaso, nem tempo, nem horas, nem silêncio.
Nada vem assim ao acaso, sem um porque, sem uma definição ou sentido.
Nada vem assim tão claro.
O entendimento é uma questão de percepção, de saber interpretar, corpo, mente, alma e coração.
Nada vem assim ao acaso, nem amor, nem desejos, nem sonhos.
Nada vem assim tão rápido como o vento.
Porque nada pode ser simples, quando falamos de momentos.
Nada vem assim ao acaso, quando nos prendemos a desejos.
Porque?
Questão de tempo?
Ah! Porque o tempo sempre faz parte de quem procura nas palavras uma forma de expressão.
Já que nada vem ao acaso.
Já que o acaso, não se acusa e desnuada toda esta falta de coragem ou razão.
Melhor continuar então, esperando que o momento transcenda e conte ao acaso o que a vida lhe espera, caminhando por diversas ruas.
Esperando que chegues e a faça sua, tão puramente, doce, forte e lúcida com a alma nua.