sábado, 13 de junho de 2009

Deixa

Estava tudo pronto, faltava só o fim.
Um ponto final, quando tudo se apaga sem explicação.
Pensei em deixar, as lacunas em branco a raiva em vermelho, mas voltei.
Eram palavras perdidas que fugira de mim.
Então deixa, retas e ruas vazias, não vem nada.
Que dera surgisse um farol para dizer a verdade.
Quem foi não disse que voltava.
Não! Não disse nem que iria.
E as ruas continuam cruzando e os faróis continam acessos e os semáforos sempre se tranformando, luzes.
È melhor deixar assim, as luzes piscando, os carros andando e eu quase parando...
Quase parando de pensar...
Quem sabe lá nas ruas que não encontro, no caminho que não conheço, tudo de repende volte e eu me perca de novo.
Porque tudo leva ao acaso, dos mais acaso que possa existir.
Deixa assim, pode ir, eu fico, mas apague as luzes e feche a porta.
Então pode partir eu fico pensando, quando será proxima vez, que eu vou me perder por continuar te amando.

domingo, 7 de junho de 2009

Silenciosamente estranho

Estranho, apenas silenciosamente.
Doce, apenas imediatamente.
Olhares tão distantes e corpos tão pertos.
Assim, ao longe e por perto, só em sonho é bom imaginar.
Quais seriam as possibilidades mais estranhas para se tentar chegar?
Qual o caminho mais simples a doce conquista do mar.?
Ondas, marés, o oceano inteiro, por onde começar.
Estranhamente silencioso pensar.
Em todas as lógicas que permitem chegar, tocar e se deliciar.
Em todos os caminhos e curvas tão tocantes e emocionantes que permitem que o corpo sinta tão silenciosamente completo.
È estranho, estranho é ser um acaso completo perdido em si querendo chegar a novas possibilidades de um doce olhar.
Estanhamente, estranho é não chegar.
Silenciosamete confunso é não poder tocar.
Silenciosamente estranho e confunso é se perder no mar.
Estranho é se achar em um olhar.
Ah! Docemente estranho e perfeito é se encontrar, sentada na pedra e olhando assim docemente simples, estranhamente feliz, perfeitamente em paz, para o azul de um olhar.
Deixa a alma estar silenciosamete assim, vagando,observando a luz que vem, que vem de lá, do infinito de um mar de olhar.